Luís Lobato Viana

• LUÍS LOBATO VIANA • nasceu em 29 de setembro de 1889, na Vila de São Bento de Pcrys, sendo o primogênito do casal Manoel Ferreira Viana e dona Ana Lobato Viana.

Seus primeiros estudos foram feitos na terra berço e aos 12 anos viajou para São Luís. a fim de completa-los. Matriculou-se na Escola Normal após haver resolvidos alguns problemas por conta da sua pouca idade e for- mou-sc em professor normalista aos 16 anos. Retornou à terra natal nomeado professor pelo então governador Dr. Benedito Leite. Exerceu as funções de secretário e di- retor do Grupo Escolar onde servia. Retornando a São Luís em 1907, submeteu-se a concurso público para De- legacia Fiscal obtendo o primeiro lugar. Foi Vice-reitor da Imprensa Oficial e funcionário da Alfândega.

Militou por poucos anos na imprensa maranhense antes de se deslocar, cm 1911, para o Rio de Janeiro, onde for- mou-se em medicina, na Escola Nacional de Medicina. Em 1917 concluiu o curso e, no ano a seguinte, defen- deu sua tese de doutoramento sob o título: Em torno do mendelismo. No ano de 1919, retornou a São Luís, abriu consultório e foi designado a integrar a Comissão de Profilaxia Rural. Logo depois, retorna ao Rio de Janeiro para fazer o curso do Instituto de Manguinhos a fim de trabalhar na filial do Maranhão.

Em 1925, retorna ao Rio para especializar-se em Mi- crobiologia e Higiene. A um só tempo, exercia a medi- cina, jornalismo e o magistério. Nesta última atividade foi fundador, professor e diretor da Escola de Farmá- cia. Exerceu a docência na cadeira de História Natural do Liceu Maranhense do qual foi também seu diretor. Em 1927, foi nomeado Diretor da Instrução Pública e por proposição sua foi criada a Escola Normal do Esta- do e o Curso de Aplicação. Foi um dn< fundadores da Escola de Enfermagem. Em 1937, mudou-se para o Rio de Janeiro onde continuou a sua dedicação ao magisté- rio, à literatura e o jornalismo e Ingressou, em 1965, na Academia Maranhense de Letras, ocupando a Cadeira nB 37 patroneada por Inácio Xavier de Carvalho. Falava, fluentemente, inglês, francês e alemão. Faleceu em 3 de agosto de 1968. Foi um apaixonado pela medicina, pelo magistério e pelo jornalismo.